segunda-feira, 2 de abril de 2012

São Paulo - Capital da arte de rua

Marina Ribeiro - 41112883


Eduardo Kobra é um artista da neo-vanguarda paulista, considerado um bom desenhista e hábil pintor realista. Seu talento teve inicio em 1987, no bairro do Campo Limpo, com o pixo e o graffiti. Com os desdobramentos que a arte urbana ganhou em São Paulo, Kobra derivou para um muralismo original, inspirado especialmente nos pintores mexicanos, e no design do norte americano Eric Grohe. Kobra desenvolve obras que misturam o traço do grafite rico em sombra, luz e brilho. O resultado são murais tridimensionais que permitem ao público interagir com a obra. A idéia é estabelecer uma comparação entre o ar romântico e o clima de nostalgia, com a constante agitação de hoje.

                                             Eduardo Kobra - o artista



O artista desenvolveu o projeto “Muros da memória”, que busca transformar a paisagem urbana por meio da arte e resgatar a memória da cidade. O projeto é síntese do seu modo peculiar de criar, através do qual não apenas pinta, mas também adere, interfere e sobrepõe cenas e personagens das primeiras décadas do século XX. É uma junção de nostalgia e modernidade, por meio de pinturas cenográficas, algumas monumentais, criando através delas portais para saudosos momentos da cidade.

















Fui na Avenida 23 de Maio, onde encontra-se um de seus maiores trabalhos. Um muro  que mede 1000 m², foi desenhado pelo artista em comemoração ao aniversário de São Paulo.


                                                            Eu 



Todo em tons de preto, branco e cinza, o mural mostra o bairro antigamente. Crianças, adultos e meios de transporte se destacam no grafite.










Quando se passa de carro pelo mural, não se tem noção de seu tamanho. Quando fui tirar as fotos, é incrivel como ele “se torna” muito maior.



                                            Vista panorâmica do muro



Achei interessante o modo que o mural e o prédio da IBM, atrás, se distoam. É como se houvesse o encontro no passado com o futuro, o que resultou em uma vista muito bonita e diferente.





Foi uma experiência muito legal ver um muro que retrata como era São Paulo há alguns anos. Os meus olhos percorreram todo o desenho e a cada olhada encontrei um detalhe a mais. É incrível como o grafite tem esse poder. Além de dar um ar novo ao lugar, torna-se uma arte a céu aberto.





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